O que é um medicamento neurológico?

Os medicamentos neurológicos são fármacos responsáveis por tratar condições que afetam os sistemas nervoso central, periférico, autonômico e somático. Eles são amplamente utilizados no tratamento de doenças relacionadas a essa parte específica do nosso corpo.

Por isso, um remédio neurológico atua, basicamente, no controle dos sintomas dessas condições, na melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora e, em muitos casos, no retardamento da progressão das doenças.

Remédios neurológicos: mecanismos de ação

Os mecanismos de ação dos medicamentos neurológicos estão basicamente relacionados ao equilíbrio e à modulação dos neurotransmissores, substâncias químicas responsáveis por transmitir sinais entre as células nervosas. Eles podem atuar de diferentes formas, incluindo:

• Modulação da atividade elétrica do cérebro.

• Aumento do fluxo sanguíneo no cérebro.

• Redução da inflamação em diferentes áreas do sistema nervoso.

Lembrando que as diversas condições tratadas com medicamentos neurológicos devem ser avaliadas por um(a) médico(a) especialista, como um(a) neurologista, para garantir um tratamento mais adequado.

Quais doenças são tratadas com medicamentos neurológicos?

Dentre as condições mais amplamente tratadas com o auxílio de algum remédio para o sistema nervoso, podemos elencar:

1. Doenças neurodegenerativas (como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla).

2. Neuropatias (como a neuropatia diabética e quadros de enxaqueca).

3. Distúrbios do sono (como a insônia e a apneia do sono).

4. TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

5. Esquizofrenia.

6. Epilepsia.

Tipos de medicamentos neurológicos

Embora todos os medicamentos neurológicos atuem no sistema nervoso, eles possuem, como mencionado acima, mecanismos de ação bastante diversos. Por essa razão, podemos classificá-los em diferentes tipos, sendo os principais deles:

1. Anticonvulsivantes 

Como o nome sugere, os medicamentos anticonvulsivantes, também chamados de anticonvulsivos, são amplamente utilizados para prevenir e tratar crises convulsivas e epiléticas. Eles funcionam suprimindo a ativação excessiva dos neurônios durante as convulsões e, assim, impedem sua propagação pelo cérebro.

• Exemplo: Clobazam.

2. Neuromoduladores 

Os medicamentos neuromoduladores agem como um “regulando” a intensidade da atividade cerebral, por isso conseguem controlar a comunicação entre os neurônios. Eles podem aumentar ou diminuir a ação dos neurotransmissores, influenciando diversas funções do corpo.

• Exemplo: Olanzapina.

3. Dopaminérgicos 

Os dopaminérgicos agem como “substitutos” da dopamina no cérebro, ativando os receptores que normalmente seriam estimulados por esse neurotransmissor. São especialmente usados no tratamento da doença de Parkinson.

• Exemplo: Pramipexol.

Medicamentos neurológicos: efeitos colaterais comuns

Apesar de cada pessoa reagir a um fármaco de forma diferente e os medicamentos neurológicos terem diferentes mecanismos de ação, alguns efeitos colaterais podem ser mais comuns durante o uso. Dentre eles, podemos citar:

• Sonolência.

• Fadiga. 

• Tontura e vertigem.

• Boca seca.

• Náuseas e vômitos.

• Alterações no apetite e peso.

• Constipação.

Tire suas dúvidas sobre medicamentos neurológicos

1. Qual a diferença entre antipsicóticos e antidepressivos em tratamentos neurológicos?

A diferença está, basicamente, no mecanismo de ação desses dois tipos de fármaco. Enquanto os antipsicóticos bloqueiam receptores de dopamina, antidepressivos atuam aumentando a disponibilidade de serotonina e norepinefrina no organismo.

2. Os medicamentos neurológicos podem ser interrompidos de forma abrupta?

Não, os medicamentos neurológicos não devem ser interrompidos abruptamente. Assim como qualquer outro fármaco, a interrupção sem orientação médica pode causar efeitos colaterais graves, como sintomas de abstinência, piora da condição tratada ou até riscos significativos à saúde.

3. Onde comprar medicamentos neurológicos?

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